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Agora eu gostaria de citar o impacto em minha vida que é participar de grupos de estudos como esse como já havia falado na postagem anterior "Eu não nasci negra", isso quer dizer que eu vivia em uma supremacia branca e não tive acesso a nenhum tipo de expressão Afro-Brasileira. Fazer parte desses grupos esta me fazendo enxergar o mundo com um olhar afrocentrado.
Neste primeiro dia ainda fico um pouco acanhada, não me entreguei totalmente ao "afeto", mas gostaria de dividir com vocês dois momentos me emocionaram. O primeiro logo no início foi citado pela Giovana Xavier a frase "Celebrando a vida como instrumento de luta" me fez ver a força de nossa luta onde muitos negros são mortos banalmente, nossa vida mantem essas almas vivas e estar vivo é nosso instrumento de luta e resistência. Outro ponto que também me tocou foi citado por Janete Ribeiro que exemplificou que pessoas brancas sabem a história de seus antepassados e as contam o que não acontece com os negros, eu já havia parado para refletir sobre o tema, mas quando paro para pensar vejo que minha história poderia ser contada de uma forma diferente pois nos foi impedido a identidade, espiritualidade, dialeto e o nome de origem africano, esses são uns dos exemplos da tentativa de apagar o negro da história. Mas não conseguiram, estamos aqui não é mesmo?!!Para Resistir.
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Ao meio esta Giovana Xavier que esta acompanhada dos convidados Janete Ribeiro e Renato Nogeira |